Eu tenho mania de rasgar as imagens que gosto das revistas e ir montando pastas, não aquelas de plásticos, organizadas e separadas, mas rasgo e coloco tudo numa pastinha, e assim tenho um monte de recortes de decoração, e um deles é uma parede roxa, roxona escura, com a mobília branca. Lindo demais, e desde então venho procurando uma forma de usar aquela combinação. Daí, a uns 3 anos ganhei da minha tia uns quadrinhos com uma moldura linda, mas branca, que nada se destacavam nas paredes brancas em que ficaram nas 3 casas que morei até então. Esse ano, porém, estou numa casa que creio ficar por bastante tempo e sair de lá, se Deus quiser e ele há de querer, pra minha casa própria (com ou sem a ajuda do Baú da Felicidade!).
Por isso decidi fazer o que quero nela, como se ela fosse pelo menos um pouquinho minha e perder o medo de gastar um pouquinho em uma coisa que não é minha: Carpe Diem!
Peguei o dia de folga e fui lá pintar a parede, com bebê junto e tudo, na cara e na coragem. Eis a parede roxa roxona escuro, com os quadrinhos e a manta de patch que fiz - uma das únicas peças minhas que tenho em casa. No canto da janela não deu pra ver muito, mas coloquei o também especialíssimo móbile da Cynthia Gavião.
Será que existe a possibilidade de um ser humano se apaixonar por uma parede?
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